Todos nós desejamos sentir-nos bem acerca de nós mesmos e ter um bom nível de autoestima. De facto a autoestima é o conjunto de sentimentos, pensamentos e experiências que se acumularam ao longo de nossas vidas e fazem, com que uma pessoa se considere digna de ser valorizada e amada por si mesma, sem depender de nenhum agente de fora.
A autoestima está relacionada com o amor incondicional por si mesmo.
O nosso senso de valor e aceitação começa a formar-se logo no útero. Todas as emoções que nós despoletamos na nossa mãe (o amor, o medo, a aceitação ou rejeição) devem ser contabilizadas como uma marca no nosso sistema nervoso de base. Os pais e outras figuras de autoridade, são igualmente fundamentais para o desenvolvimento de outras partes da autoestima.
Se desde pequenos formos levados a acreditar que "somos inúteis" e que "fazemos tudo errado", esta será a base do nosso sistema de crenças e, gerando sentimentos de inadequação, falta de confiança e desvalorização que, eventualmente, irão afetar todas as áreas da vida: trabalho, relacionamentos, amizades, sexualidade, etc.
Como resultado desta falta de valorização, começamos a achar que o exterior tem mais razão ou importância que o nosso sistema de valores internos. Consideramos as opiniões do exterior mais importantes do que as nossas. Ou seja o reconhecimento a aceitação que não nos damos a nós mesmos, acaba por ter de vir do exterior - tornamo-nos dependentes do exterior para aprovação atenção ou mesmo reconhecimento.
Pessoas com baixa autoestima sentem-se inseguros, porque eles não confiam nas suas próprias habilidades e capacidades. Eles têm pouca resistência à frustração e possuem pouca garra para enfrentar os desafios, ou novas situações que lhes causem insegurança e ansiedade. Precisam sempre da aprovação dos outros, podendo haver dependência emocional do outro. A falta de auto amor e auto aceitação, leva a que cada erro ou falha seja muito grave para este tipo de pessoas.
Pessoas com alta autoestima desenvolveram autoconsciência emocional, confiam nas suas capacidades e têm uma visão realista de si mesmos. Isto permite-lhes enfrentar novos desafios, assumir riscos e tentar superar as dificuldades. Não dependem da opinião dos outros, sabem aceitar a frustração e aprender com seus fracassos. Aceitam-se e valorizam-se positivamente. São fiéis a si mesmos.
Felizmente, a nossa autoestima é modificável e, com as ferramentas certas, você pode sempre amar-se e respeitar-se mais.
As 38 Essências Florais de Bach podem ser considerados como uma "inteligência emocional líquida" - ajudam-nos a desenvolver habilidades intrapessoais e interpessoais. As essências florais tratam padrões emocionais e mentais relacionadas com a baixa / falta de autoestima.
Podem-se destacar algumas:
- Pine: Sentimentos de culpa e indignidade. O nível de autoestima é muito baixa. Sentindo-se indigno de felicidade, prazer ou experiências positivas.
- Larch: Sentimentos de inferioridade, incapacidade ou deficiência. O medo do fracasso. A falta de autoconfiança. Subvalorização. Inadequação.
- Centaury: Submissão. Fraqueza de caráter. Relações de dependência. Necessidade de aceitação. Medo de rejeição e solidão. Não consegue definir claramente limites pessoais.
- Crab Apple: problemas de autoestima e fraca autoimagem. Vergonha. Indignidade.
- Gentian: personalidade negativa. Identifica-se com o fracasso. Pessimismo. Ceticismo. Desânimo. Falta de motivação. Baixa tolerância à frustração.
- Mimulus: Evitamento. Medo da rejeição. Insegurança. Ansiedade social. Isolamento. Introversão. Timidez.
Estes são apenas alguns exemplos. Idealmente para cada pessoa será necessária uma combinação específica, dependendo da sua personalidade e da forma como reage às situações do exterior.
Autoestima é a chave mestra para os nossos relacionamentos, sejam eles fraternos, de amor, trabalho ou sociais, mas mais importante ainda: nós connosco mesmos.